Amanhã
o município de Porto Velho estará completando 99 anos de criação. Vamos alertar
os colegas apresentadores de programas de televisão.
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O
aniversário é do Município de Porto Velho e não da Cidade de Porto Velho. O
município abrange a área que abriga os distritos de Nova Califórnia a Calama,
que passa por União Bandeirantes, Abunã, Jacy Paraná, Vista Alegre do Abunã,
Extrema, São Carlos, Fortaleza do Abunã e outras localidades do Baixo Madeira
como Nazaré e Maici.
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Portanto
amigos, ao anunciaram o aniversário digam: Aniversário de 99 da criação DO
Município de Porto Velho e não DA Cidade Porto Velho.
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O
Município de Porto Velho vai completar 99 anos e a Cidade de Porto Velho tem
mais de 100 anos, existe uma diferença significativa entre cidade e município.
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Por
falar em professor, assistindo matéria sobre a caminhada que alunos de um
colégio fizeram de Porto Velho a Santo Antônio pelo trilhos da Madeira Mamoré,
mais uma decepção:
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Um
professor de geografia errou várias vezes ao falar sobre o Ramal São Domingos,
o Bairro do Triângulo e os túmulos do Cemitério da Candelária.
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Querido
professor de geografia: O bairro do Triângulo não tinha e não tem nada a ver,
com o Ramal da Estrada de Ferro que começava no hoje Cai N’água que ficou
conhecido como “Ramal São Domingos” e era utilizado para levar as Pelas de Borracha que vinham dos
seringais bolivianos e dos vales dos rios Mamoré, Guaporé. Abunã e Jacy Paraná
para serem beneficiadas na Usina São Domingos que ficava em frente onde hoje
está parte da área do 5º BEC no bairro do Areal.
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O
eminente professor foi mais além, na falta de informação sobre o município e a
Estrada de Ferro, ao passar aos seus alunos (ao vivo pela TV), que o bairro do
Triângulo Surgiu em 1950. Coitado dos alunos daquele colégio. O Bairro do
Triângulo existe praticamente desde o início da construção da Estrada de Ferro.
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Para
completar as desinformações sobre nossa história, não sei se foi o mesmo
professor, sei que é do mesmo colégio, que disse que os túmulos do cemitério da
Candelária haviam sido violados, porque naquele tempo (da construção da
Ferrovia), os defuntos eram enterrados com cordões de ouro, relógios e outras
jóias”,
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“Lembrando
a letra da música “Madeira Mamoré”, de João Cândido: A Lenda diz, e não é
mentira não...”.
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Diz
a lenda que os ingleses que vieram primeiro, tentar construir a estrada de
ferro Madeira Mamoré, recebiam seus soldos na moeda inglesa, ou seja,
"Libra Esterlina” e que as moedas eram em ouro. Com medo de serem
roubados, colocavam as moedas de ouro em “potes’ e enterravam na mata e mais,
segundo Diz a Lenda, ao morrerem a fortuna ficava perdida, porque eles não
falavam pra ninguém onde haviam enterrado.
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A
Lenda diz e não é mentira não... Suas almas apareciam em sonho para pessoas
privilegiadas e pediam para que fosse desenterrar o “Pote” com as Libras
Esterlinas, só que a pessoa para quem a alma (visagem) havia contado o local
onde estava enterrada a fortuna, não podia contar pra ninguém e se contasse,
quando desenterrava a “cabaça”, só encontrava cinza.
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A
história do Município e da cidade de Porto Velho assim como a história de
Rondônia, precisa ser mais bem contada pelos professores do sistema de
educação.
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Como
em Porto Velho qualquer um se diz historiador, quem sou eu pra contestar essas
“aulas”!
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