Quando o mundo se digladiava nos campos de
sangrentas batalhas, sem saber ao certo o porquê de tanta briga. Eis que o
10.426/40 declara guerra aos seus colegas de “saco”, na tentativa de chegar a
tempo de salvar a humanidade de tanta atrocidade.
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A luta não é fácil, pois, são milhões de
companheiros querendo de qualquer maneira chegar ao mesmo destino.
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Nessa viagem, o 10426/40 passar por uma série de
situações, ora agradáveis, ora nem tanto. Certo dia acorda (não é a corda) com
o estrondo da bomba atômica, coloca máscara antipoluição olha pela fresta da
cabeça da glande peniana e se recolhe ao sentir que a água não estava para
peixe. Outros chegam empurrando movidos pela curiosidade, e a confusão se
generaliza.
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É a revolução de 1964, e o nosso dez mil
quatrocentos e vinte e seis barra quarenta, vê um colega ser trucidado por
pensar que tudo estava como “Dantes do quartel D’Abrantes”.
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Decepcionado com tanta arrogância dos militares
recolhe-se estrategicamente, pois alguma coisa lhe dizia que apesar de tudo,
era proibido proibir.
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Brasil! Ame-o ou Deixei-o. Aí pirou de vez! Como é
que querem paz e amor se não me deixam nem freqüentar teatro? Assim sendo, saiu
“caminhando contra o vento... num sol de quase dezembro...” e deu de cara com o
povo na rua cantando:
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Noventa milhões em ação, pra frente Brasil! Salve a
seleção...
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Ficou perambulando pela cidade e quando se lembrou
que tinha casa e mulher, foi tarde! Estava no olho da rua sozinho, solteiro e
sem saber coar um cafezinho. Agora o negócio pegou. Lembrou a primeira vez que
o levaram a um “puteiro” e não conseguiu “levantar’...
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Esse cara não sou eu, mas, pode ser você com mais
de setenta. Aliás, são as “Confissões de
um Espermatozóide Careca”, uma comédia apresentada na última terça feira
03, pelo grupo Raízes do Porto dentro da programação do Palco Giratório, no
Teatro 1 do Sesc Esplanada e que tem nosso colega e amigo Geovani Berno como
protagonista, ou seja, o Espermatozóide 10426/40.
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Um espetáculo que nos faz rir sem parar, durante os
sessenta minutos de sua encenação.
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Porém, o que está deixando os segmentos culturais
sem graça, é a decisão do governador em querer tirar de cena a SECEL.
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Se a Secel deixar de existir, o estado de Rondônia
vai perder muito. A respeito desse assunto, o Tatá escreveu um artigo, que em
certo trecho diz o seguinte:
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Na
régua do pacto federativo o Sistema Nacional de Cultura é uma cadeia de relação
proposta pelo Governo Federal via MINC para, dentre outras, romper e
transformar o velho modus operandi da cultura brasileira, tirando-a da condição
de política de governo e elevando-a ao plano de política de Estado.
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Ter os
estados e municípios legalmente consorciados ao SNC, garante aos entes
federativos participar e concorrer nos editais nacionais, receber programas de
capacitação e intercâmbio, pleitear recursos para a cultura.
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A
SECEL indo amargar num dos corredores da SEDUC, teria muito pouca chance de
vingar dentro dessa nova realidade brasileira, haja vista a secretaria de
educação não ter consigo essas especificidades e pertinências e, tampouco, um
departamento de cultura ou superintendência, ali dentro, não agiria célere e
diligente aos encaminhamentos que essa política requer, por falta de autonomia
e independência. (escreveu Altair dos Santos Lopes o Tatá)
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