REGISTRO HISTÓRICO

segunda-feira, 10 de junho de 2013

SAMBA RETRÔ



Noite do samba retrô na Tucumã 



A noitada de samba promovida pela direção da pausada Tucumã no último sábado, apesar da chuva que insistiu em cair durante praticamente a noite toda, levou muita a gente ao empreendimento do jornalista e empresário José Monteiro localizado ao lado da cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia a beira do rio das Garças. 


A equipe coordenadora caprichou na decoração temática, deixando o boêmio no clima, desde a entrada no KM 13 da BR 364, que seguia pelo ramal da Jerusalém guiada por tochas que iluminavam e davam a dica do endereço por toda a extensão da estrada. Ao chegar ao portal da Pousada uma fileira de lamparinas indicavam por onde seguir até o “Caju Bar” uma atração a parte. Caju Bar é um pé de caju enorme que abriga embaixo de sua copa, um barzinho com seis mesas, onde, segundo dona Denise companheira do Monteiro, “é o local preferido pelo enamorados”. Hora era apenas garoa, daqui a pouco chuvisco que se transformava em chuva “de molhar besta”. “Esse termo é usado quando aparentemente a chuva é fina, a gente diz que não vai molhar e termina todo ensopado” lembra Monteiro.
No palco o grupo “Sem ModeraSon”, sem moderação alguma, ataca de “Chove chuva, chove sem parar...” e os casais começam a mostrar suas performances como amantes da dança de salão, “quem é do mar não enjoa, chuva fininha é garoa...” e cada qual quer ser melhor que o outro. “Não deixa o samba morrer...” canta Dimanci e o samba na pousada Tucumã varou a madrugada, ecoando pelas margens do Rio das Garças, da Jerusalém da Amazônia até o Km 21 da estrada que vai para Guajará Mirim. Enquanto José Monteiro anunciava a apresentação dos Anjos da Madrugada provavelmente para o mês de julho, alguns casais procuraram as pousadas para descansar, outros esperaram o dia clarear e fizeram a festa continuar numa churrascada embaixo da Caju Bar.

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