Noite
do samba retrô na Tucumã
A noitada de samba promovida pela direção da pausada
Tucumã no último sábado, apesar da chuva que insistiu em cair durante
praticamente a noite toda, levou muita a gente ao empreendimento do jornalista
e empresário José Monteiro localizado ao lado da cidade cenográfica Jerusalém
da Amazônia a beira do rio das Garças.
A equipe coordenadora caprichou na
decoração temática, deixando o boêmio no clima, desde a entrada no KM 13 da BR
364, que seguia pelo ramal da Jerusalém guiada por tochas que iluminavam e
davam a dica do endereço por toda a extensão da estrada. Ao chegar ao portal da
Pousada uma fileira de lamparinas indicavam por onde seguir até o “Caju Bar”
uma atração a parte. Caju Bar é um pé de caju enorme que abriga embaixo de sua
copa, um barzinho com seis mesas, onde, segundo dona Denise companheira do
Monteiro, “é o local preferido pelo enamorados”. Hora era apenas garoa, daqui a
pouco chuvisco que se transformava em chuva “de molhar besta”. “Esse termo é
usado quando aparentemente a chuva é fina, a gente diz que não vai molhar e
termina todo ensopado” lembra Monteiro.
No palco o grupo “Sem ModeraSon”, sem moderação alguma,
ataca de “Chove chuva, chove sem parar...” e os casais começam a mostrar suas performances
como amantes da dança de salão, “quem é do mar não enjoa, chuva fininha é
garoa...” e cada qual quer ser melhor que o outro. “Não deixa o samba
morrer...” canta Dimanci e o samba na pousada Tucumã varou a madrugada, ecoando
pelas margens do Rio das Garças, da Jerusalém da Amazônia até o Km 21 da
estrada que vai para Guajará Mirim. Enquanto José Monteiro anunciava a
apresentação dos Anjos da Madrugada provavelmente para o mês de julho, alguns
casais procuraram as pousadas para descansar, outros esperaram o dia clarear e
fizeram a festa continuar numa churrascada embaixo da Caju Bar.
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